Atenção à família da criança e adolescente com câncer - 2010

As dificuldades constatadas e enfrentadas pelos familiares e pacientes perpassam desde a aceitação do diagnóstico até o novo arranjo da família, com a “chegada” desse integrante que agora se encontra doente, fragilizado, quase sempre sem poder executar seu papel e função dentro do contexto familiar.

As famílias trazem muitas vezes histórias pontuadas pelo preconceito, sentimento de impotência e em alguns casos culpa da doença do filho.

A entrevista social é utilizada como primeira aproximação do grupo familiar com a Instituição de Apoio e a Equipe Multidisciplinar. É nesse momento que o Assistente Social escuta e esclarece sobre as dúvidas que permeiam os familiares. É o tempo de situar as verdades, os medos e angústias, sendo este também o momento de iniciar o estímulo para colocar o paciente e família em seu verdadeiro lugar – de
cidadãos com possibilidades, direitos e também deveres a cumprir.

Assim, diante do exposto, conclui-se que para o bem estar do paciente oncológico é fundamental o atendimento através de uma equipe multidisciplinar, abordar o paciente não de forma isolada, mas junto a sua rede de relacionamento e família; valorizar o trabalho de reabilitação e inclusão do paciente (físico, emocional e social).

<span 12px;"="">* Maria Neide é Assistente Social e Gerente da Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva.

Por Maria Neide B. Maia Filha

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