O linfoma é um tipo de câncer do sistema linfático. Ele ocorre nos linfócitos, que crescem, de forma descontrolada, tornando-se malignos.

Criança pode ter um linfoma? Sim, elas podem e essa neoplasia ocupa a terceira posição dos cânceres infantis, ficando atrás, apenas, dos Tumores do Sistema Nervoso Central e das leucemias. Contudo, as taxas de cura são altas, pois as crianças respondem bem ao tratamento, se diagnosticada precocemente.

Os linfomas apresentam-se em dois tipos, com incidência de 7%, para o linfoma não Hodgkin (LNH), e 6%, o linfoma de Hodgkin, segundo dados da revista ABRALE. Eles surgem com o crescimento dos linfonodos, apresentando febre, sudorese noturna, perda de peso, coceira na pele, falta de ar, tosse e cansaço extremo. São indolores e aderidos aos planos fundos.

No surgimento destes sintomas, é importante procurar um pediatra, para que solicite exames e encaminhe ao centro de referência, para assim poder dar início do tratamento. O exame indicado para o diagnóstico deve ser uma biopsia e, também, o médico pode pedir uma avaliação da medula óssea, para ver se tem algum órgão invadido.

Os linfomas não Hodgkin são os que mais acometem as crianças, apresentando um subtipo que é o linfoma de burkitt, o mais frequente. O seu tratamento não é muito diferente dos outros tipos, começa com a quimioterapia, algumas vezes, necessita de radioterapia e imunoterapia, essa última com boa resposta clínica. Quando não tem um bom resultado, também pode ser indicada a realização do transplante de medula óssea (TMO).

Independentemente do tipo de tratamento, esse paciente deverá ser acompanhado e orientado por uma equipe multidisciplinar, tanto o paciente quanto sua família.

O diagnóstico precoce é uma das ferramentas mais eficazes para combater o câncer infantojuvenil e essa é a bandeira da Casa Durval Paiva, que trabalha essa temática diuturnamente, externa e internamente, pois o câncer tem cura e muitas vidas podem ser salvas, quando mais pessoas começam a pôr esse viés em prática.