Cuidados com as crianças em tratamento oncológico e o novo coronavírus

Em crianças, a Covid-19 pode apresentar sintomas leves ou assintomáticos, que precisam de cuidados. Com este novo cenário, as rotinas familiares foram alteradas, o isolamento social, uso de máscaras, álcool e higienização das mãos viraram rotina. Estudos relatam que as crianças são grandes vetores da doença, isso quer dizer que a carga viral transmitida por elas, tem um alto poder de transmissibilidade, porém, elas não apresentam sintomas e é muito raro adoecerem do vírus.

Pelo fato de não apresentarem sintomas, eles precisam manter o isolamento social e distanciamento, assim como, seguir todos os protocolos de segurança, que combatem o vírus da covid, como as medidas de higiene. As crianças e adolescentes, quando iniciam o tratamento oncológico, ficam com o organismo fragilizado e imunossuprimidos, em decorrência da quimioterapia, que é bastante agressiva. Dessa forma, elas ficam mais suscetíveis a adquirir vírus e bactérias.

Na maioria dos casos de câncer em crianças e adolescentes, o tipo de quimioterapia usada é bem agressivo, fazendo com que os pacientes fiquem com a imunidade baixa, deixando o organismo exposto a doenças infecciosas, incluindo a Covid-19. Embora seja uma doença viral nova, não podemos descuidar dos cuidados necessários, estando elas em tratamento oncológico ou não.

Desde o início da pandemia, a Casa Durval Paiva está funcionando com todos os protocolos exigidos pela vigilância sanitária, como forma de combate ao coronavírus, como aferição de temperatura, uso de álcool a 70°, distanciamento social, rodízio de funcionários e higienização das mãos. As visitas foram suspensas e a instituição está recebendo, apenas, as crianças e adolescentes em vigência de quimioterapia, pois, como não existem ainda vacinas contra o câncer, essas crianças, adolescentes e acompanhantes, oriundos da cidade do Natal, do interior do Estado ou até mesmo de outros Estados, precisam ser acolhidas.

O tratamento medicamentoso com a quimioterapia não deve ser suspenso e nem interrompido, pois as células malignas se multiplicam de forma rápida, para que o paciente tenha chances de cura.

Por Isabelle Resende - Farmacêutica Casa Durval Paiva - CRF2541

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