Leucemia

Leucemia. Sobre o que ela trata? Que doença é essa? É uma neoplasia, que tem origem na medula óssea, local onde são produzidas as células do sangue, que são dividias em glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e as plaquetas. Então, quando ocorre uma diminuição na produção dessas células, nosso organismo tende a apresentar alguns sintomas.

A anemia (diminuição dos glóbulos vermelhos) provoca cansaço, tontura, falta de ar, palidez, entre outros. Quando os glóbulos brancos diminuem, os responsáveis pelas nossas defesas, ocorrem as infecções e as febres. Com as plaquetas baixas, podem acarretar as hemorragias, hematomas e sangramentos gengivais. Então, num simples hemograma, pode ocorrer um diagnóstico de leucemia.

A leucemia é o tipo de câncer que mais acomete crianças e adolescentes, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), e o tipo mais comum nas crianças são as leucemias agudas, que ocorrem em 95% dos casos. As agudas se dividem em linfoide e mieloide, sendo as linfoides com melhor prognóstico para cura.

Existem alguns fatores que contribuem para taxa de cura. Entre eles, a idade, o tipo de leucemia e a resposta inicial ao tratamento. O tratamento se dá através de quimioterapia, administrada por via intravenosa, oral, intramuscular ou intratecal. Quando não há uma boa resposta aos tratamentos quimioterápicos, são realizadas as imunoterapias e/ou transplantes de medula óssea.

Os dados da Casa Durval Paiva revelam que as leucemias são as mais prevalentes e as crianças acolhidas são acompanhadas por hematologistas e passam por todos esses tratamentos. Independentemente de onde esteja é necessário ter conhecimento dos sinais e sintomas, na dúvida, a indicação é procurar um pediatra. A prevenção e a atenção a qualquer criança ou adolescente é imprescindível.

É preciso mudar esses dados, pois o índice de mortalidade ainda é muito grande. Os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil precisam ser disseminados, fazendo com que a população reconheça esses sinais e sejam multiplicadores dessa informação.

O câncer infantojuvenil é “democrático”, ele não escolhe raça, cor, religião ou gênero. Bate na porta, entra na nossa casa, senta na janela e dá tchau. A Casa Durval Paiva trabalha com vida e é preciso entender, interagir e mudar essa história.

Por Rilvana Campos Câmara - Diagnóstico Precoce Casa Durval Paiva - Coren – RN 223.574 - ENF

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