Reações adversas das vacinas em crianças com câncer

De acordo com pesquisadores, o não vacinar supera qualquer risco de reação adversa. Durante os estudos, são utilizadas doses menores, visando maior eficácia nas crianças e melhor resposta imune.

Na sociedade brasileira de pediatria, há estudos que comprovam que crianças têm o sistema imunológico melhor que o dos adultos. Outro fato importante, é que as vacinas podem ocasionar alguma reação adversa já descrita nas bulas, como o caso da miocardite, que é a infamação no coração, sendo um evento raro, porém, previsível, além de um evento isolado de certo tipo de vacina.

As possíveis reações adversas, como mal estar, dor de cabeça, febre e dor no local aplicado das vacinas e outros efeitos indesejados já são esperados e são descritos no Programa Nacional De Imunização (PNI).

No novo contexto de pandemia, na vacinação em crianças de 5 a 11 anos, ainda existe uma grande falta de esclarecimento, por parte da população, que, infelizmente, ainda se recusa a permitir que seus filhos se vacinem, pois, quanto maior o número de pessoas vacinadas, maior será a imunização contra determinada doença. A finalidade da vacina é tornar a imunidade ativa.

O farmacêutico, durante a pandemia, vem atuando de forma estratégica, em pesquisas de medicamentos e vacinas, através das análises clínicas, contribuindo para monitoramento de doenças e determinação de prognósticos.

No caso das crianças em tratamento contra o câncer, quem vai autorizar as vacinas que devem ser tomadas, durante o tratamento, é o médico oncologista. Visto que, os pacientes estão em um processo longo de tratamento, que pode levar anos. Entretanto, os efeitos adversos não diferem das crianças que não estão em tratamento contra um câncer.

A Casa Durval Paiva acolhe essas famílias, antes, durante e após o tratamento, dando suporte, através da equipe multidisciplinar, nas áreas de educação, assistência social e saúde.

Por Isabelle Resende - Farmacêutica Casa Durval Paiva - CRF2541

Artigos Relacionados