A Terapia Ocupacional na Oncologia Pediátrica - 2011

 

Com o diagnóstico de câncer, muita coisa é afetada e modificada.O paciente oncológico pode apresentar alteração ou incapacitação do desempenho ocupacional independente,em sua qualidade de vida e no seu desenvolvimento global e intelectualsendo, portanto, este o enfoque do trabalho da Terapia Ocupacional no processo de habilitação e/ou reabilitação, motivação e reinserção social do paciente.As mudanças na vida marcam este período e o cotidiano passa a ser organizado em função do tratamento. O que antes era feito com extrema facilidade, como por exemplo: escovar os dentes, pentear os cabelos, hoje, devido ao tratamento, o paciente possui dificuldades que podem ser supridas com o trabalho terapêutico ocupacional.

Essa intervenção é realizadaconjuntamente, na medida do possível, aos desejos dafamília, do paciente e também das necessidades observadas pelo terapeuta. Para isso, o terapeuta poderá oferecer ao paciente em tratamento oncológico atividades manuais, lúdicas, artísticas e expressivas; também melhorar a autoconfiança, bem estar e autoestima; faz uso de exercícios terapêuticos; massagem, alongamento e relaxamento; técnicas de controle da dor e da fadiga; confecção e indicação de órteses – aparelhos utilizados para melhorar a posição das diversas partes do corpo, permitindo movimentos ou evitando sequelas; realiza acolhimento, apoio e escuta,sempre buscando uma melhoria da qualidade de vida, favorecendo a continuação do desenvolvimento global da criança.

Portanto, constatamos que mesmo diante do enfrentamento do câncer, é possível adquirirnovas habilidades, treinar outras anteriormente perdidas, dar continuidade aos planos, fazer novos planose projetos para essa fase da vida.

Por Alessandra Moreira - Terapeuta Ocupacional da Casa Durval Paiva - 2011

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