ATENÇÃO FARMACEUTICA AO PACIENTE ONCOLÓGICO INFANTO JUVENIL - 2011

 

ATENÇÃO FARMACEUTICA AO PACIENTE ONCOLÓGICO INFANTO JUVENIL

 

Um passo importante do farmacêutico na oncologia e disponível em alguns serviços de saúde é o acompanhamento integral do paciente através de Programas de Atenção Farmacêutica, que se inicia com o paciente disponibilizando as informações sobre o seu tratamento. O objetivo é proporcionar maior segurança, eficiência e adesão do paciente ao tratamento proposto.

            Na Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva, o farmacêutico presta este serviço ao cuidador, uma vez que lida com crianças e adolescentes, orientando verbalmente e, se necessário, por escrito. O uso de ficha contendo a orientação e o registro de horários, junto com a posologia prescrita, facilitou o entendimento às informações para administração das mesmas, prevenindo problemas de doses administradas de forma errada.

            A farmacoterapia do câncer engloba várias classes medicamentosas, onde uma das principais são os antineoplásicos, que podem erradicar a doença e evitar sua recorrência. Além desses fármacos, as crianças fazem uso de tratamento paliativo, na tentativa de aliviar os sintomas causados pela neoplasia e/ou reações causados pela quimioterapia. Existem ainda pacientes que além do tratamento oncológico fazem uso de medicações para diabetes, hipertensão ou mesmo medicamentos naturais.

            O farmacêutico na Casa de Apoio faz parte da equipe multidisciplinar e, na oncologia infanto juvenil, é o principal instrumento para a qualidade da farmacoterapia. O objetivo desse profissional na Instituição não é diagnosticar ou intervir na conduta terapêutica, a interação do farmacêutico visa evitar problemas relacionados aos medicamentos como, por exemplo, as reações adversas: doses muito altas, efetividade e aderência ao tratamento pelo paciente. Este último é um fator que deve ser bem trabalhado, pois sabe-se que a quimioterapia, um dos principais tratamentos para o câncer, consiste no emprego de agentes antineoplásicos ou quimioterápicos, afetando células normais e anormais, provocando inúmeras reações adversas, reações estas que algumas vezes levam o paciente a desistir ou não aderir de forma correta ao seu tratamento.

            Portanto, o farmacêutico junto aos demais profissionais, vem atuando dentro da oncologia com a consciência de que cuidar de uma criança com câncer requer uma abordagem totalmente interdisciplinar, possibilitando uma assistência integral, tendo como preocupação central a preservação da sua qualidade de vida.

Por Lianna Karinne Germano

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