Uso de antifúngicos no tratamento de crianças com câncer

As crianças e adolescentes durante o tratamento contra o câncer usam mais de um tipo de medicamento quimioterápico. Dependendo do esquema terapêutico, esses medicamentos podem provocar um comprometimento do sistema imunológico, pelo fato deles estarem imunodeprimidos, isso quer dizer que o organismo não consegue reagir nesse momento pois tem as defesas diminuídas.

Faz-se necessário combater a imunidade baixa para que o organismo possa reagir e o paciente tenha condições de continuar o tratamento. Nesse caso, a escolha é feita pelo uso de antifúngicos, que trazem benefícios e restringem o uso dos antibióticos, além de prevenir as infecções hospitalares. Durante o tratamento contra a leucemia, por exemplo, aumenta a predisposição a doenças invasivas fúngicas, fazendo-se necessário o uso destes medicamentos.

O farmacêutico na Casa Durval Paiva orienta ao acompanhante e ao paciente, promovendo uma qualidade medicamentosa e ainda monitora o uso, contribuindo para que a prescrição médica tenha resultados positivos, visando a melhora da qualidade de vida do paciente. O farmacêutico é o responsável pela aquisição, armazenamento, controle de validade e dispensação das medicações, com a finalidade de obter uma terapêutica eficaz.

Os antifúngicos são prescritos em crianças imunodeprimidas que estão com o sistema imunológico enfraquecido. O tratamento com antifúngicos não pode ser rotineiro pois pode haver interações medicamentos ou efeitos colaterais, fazendo com que o medicamento tenha uma ação diferente da desejada.

O benefício com a profilaxia de antifúngicos é que eles reduzem o uso de antibióticos durante o processo também chamado de antibioticoteria, pois provocam a resistência bacteriana. Essa profilaxia não é rotina durante o tratamento, pois pode causar efeitos colaterais, sendo realizada apenas quando o paciente estiver imunossuprimido, ou se fizer necessário. 

Por Isabelle Resende Farmacêutica - Casa Durval Paiva CRF 2541

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