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Com 1 ano e 7 meses minha mãe ficou sabendo que eu sofria de Hemofilia tipo A. Aos 3 anos fui encaminhado para a Casa Durval Paiva onde recebi apoio material e emocional, fui muito bem recebido. Fiquei na Casa até os 8 anos, durantes esta época recebi apoio pedagógico, psicológico, odontológico e muito carinho. Pela troca do local de tratamento, deixei de freqüentar a Casa.



Hoje, estou com 17 anos, curso Administração de Empresas na UNP, sou o 1º aluno na história da faculdade com a minha idade. Considero que a Casa foi um grande parâmetro para minha vida e nunca deixarei de ser grato ao apoio que recebi nos 5 anos que freqüentei a Casa. Agora pretendo ser voluntário da Casa e ajudar outros pacientes que por aqui passar.


Luan Carlos da Silva Dantas


Durante minha infância não morei com meu pai, ele ia me ver de vez em quando. Convivi com o pai da minha irmã mais nova onde morávamos em Extremoz. Depois voltamos a morar em Natal, aos 11 tive paralisia facial o que ocasionou o meu afastamento da escola, pois tinha que fazer muitas sessões de fisioterapia. No final dos meus 14 anos foi descoberto que eu tinha leucemia. Quando comecei a sentir os sintomas da doença, foram dores nas pernas, fraqueza, dores de cabeça, após alguns dias fui com minha mãe ao Hospital de Emergência de Natal, Walfredo Gurgel onde foram realizados muitos exames. Passei a ser acompanhada pela médica Dra Elione Albuquerque, onco-hematologista.



Foram três anos e meio de tratamento, tomando muitas quimioterapias, deixando-me sempre indisposta, nauseada e com as defesas baixas. Durante esse tempo fiquei impossibilitada de freqüentar a escola, ir a praia, sair com os amigos, enfim fiquei muito tempo sozinha, chegando a ficar dois meses internada. O que mais me deixava triste era não poder me divertir, todos os outros jovens nessa idade estão aproveitando o máximo sua liberdade e eu presa na leucemia, no hospital e em casa.



Durante esse tempo passei a freqüentar a Casa Durval Paiva, mas apesar de morar perto não tinha condições de participar das atividades. A professora da instituição iniciou meu acompanhamento pedagógico, mas eu estava sempre muito fraca e sem disposição e não conseguia fazer nada. Acabei me atrasando muito nos estudos, isso me deixa triste até hoje.



Após o tratamento vieram às coisas boas, mesmo com feridas não cicatrizadas, reiniciei meus estudos, passei a sair e me divertir fazer novos amigos, especialmente na Casa...


Kaliane Nunes